Do
deputado federal Jean Wyllys, do PSOL do Rio de Janeiro:
Mais
uma violência dura que se abate sobre a população LGBT em razão da orientação
sexual ou identidade de gênero aconteceu na cidade do Rio de Janeiro. Desta vez, a vítima foi Carla Ávila, DJ, que após deixar o evento em que trabalhava durante um dos jogos da
Copa do Mundo, foi espancada covardemente por um homem ainda não identificado
ao passar, com sua namorada, em frente ao Bar Vinte, localizado na esquina das
ruas Henrique Drummond e Visconde de Pirajá, no bairro de Ipanema, Zona Sul do
Rio.
Carla
e sua namorada protagonizavam uma briga típica de qualquer casal quando o
agressor se levantou da mesa em que estava sentado no bar e, gritando insultos
homofóbicos e alegando que não gostava de homossexuais em "sua área",
agrediu Carla inicialmente com um tapa em seu ouvido - forte o suficiente para
romper-lhe o tímpano e derrubá-la no chão - e, dando sequência à covarde
agressão, com vários chutes em sua cabeça. Carla teve escoriações na cabeça,
mãos e cotovelo. Segundo ela, o bar estava lotado e nenhum cliente ou
funcionário tentou impedir o agressor, que voltou ao estabelecimento, pagou a
conta a saiu normalmente sob o aval da cumplicidade das testemunhas que riram,
contribuindo com ofensas, aplausos e filmagens.
Em
comunicado oficial em sua página no Facebook, o bar negou que tenha acontecido
qualquer tipo de agressão em frente ao estabelecimento.
Várias
pessoas procuraram a mim e a meu mandato para denunciar o caso e,
imediatamente, coloquei a minha equipe para prestar todo o apoio e orientações
necessárias ao casal, para que ele não se intimidasse e soubesse que não está
sozinho! A Superintendência dos Direitos Coletivos Individuais e Difusos do
Governo do Estado do RJ já foi acionada, bem como a Coordenadoria
Especial da Diversidade Sexual/CEDS-RIO, que vai solicitar, à prefeitura,
as imagens das câmaras de segurança o mais breve possível para contribuir com o
trabalho de investigação da polícia. Carla já fez o registro de ocorrência na
polícia civil e, acreditem, está há dias tentando fazer, sem sucesso, o exame
de corpo de delito, pois, no dia, não havia um otorrino para atendê-la.
Também
estou acionando a OAB e levando mais este caso de agressão contra LGBTs ao
conhecimento das comissões de Direitos Humanos da Alerj e da Comissão De
Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, da qual faço parte,
para que tomem as providências cabíveis. Lembrando a todos os que incitaram e
aplaudiram o crime de lesão corporal motivado por homofobia que, quando as
imagens forem disponibilizadas (se as moças derem a sorte de elas, as câmeras,
terem flagrado a violência e não serem, providencialmente, eliminadas), eles
também serão arrolados com criminosos.
É
imprescindível que este tipo de violência dura que atinge exclusivamente a
população LGBT deixe de ser ignorada pelo poder público em um país que possui o
amargo título de ser campeão de assassinatos de pessoas LGBT em todo o mundo. E
que as pessoas que aplaudem essa barbárie
pensem que, no lugar daquele casal, poderiam estar parentes e amigos seus.
Fotos: 1) A agredida Carla Ávila; 2) O deputado Jean Wyllys
Covarde é ela que como um bom macho deveria ter revidado e quebrado a cara desse cara!!
ResponderExcluirSe fosse sua mãe irmã você pensaria da mesma forma? Tu é doente cara, faz um tratamento.
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