Na reunião realizada na Prefeitura de Garanhuns, hoje pela manhã, com a presença da Secretária da Mulher, Cristina Buarque, Prefeito Izaías Régis, vereadores Gersinho Filho e Luzia da Saúde, Eliane Simões, delegada Débora Tenório, além de outros representantes da Polícia Civil e Polícia Militar, o mais importante foi a disposição dos presentes para que seja desvendado o assassinato da menor Joana Beatriz. "Faço um apelo à polícia para descobrir quem cometeu esse crime", disse com ênfase o dirigente do município. "O caso não ficará impune. Logo daremos uma resposta à sociedade", assegurou o Delegado Regional da cidade, Marcos Omena, também presente no Gabinete do Palácio Celso Galvão, juntamente com o comandante do 9º BPM, o tenente coronel Maranhão e o Capitão Hudson. Outro que participou ativamente das discussões foi o delegado Salustiano Albuquerque, representando o Secretário de Defesa Social do Estado.
Durante a reunião, as autoridades e o próprio prefeito frisaram que a violência em Garanhuns foi bem maior, num passado recente, tendo caído graças as ações do Pacto pela Vida em 40%. Um dos pontos mais abordados foi a violência contra a mulher, que na opinião de uns até aumentou nos últimos tempos. Outros defenderam que as ocorrências estão aparecendo mais por conta da existência da Delegacia da Mulher, da criação da Coordenadoria da Mulher e todo um trabalho que está se fazendo para defender as representantes do sexo feminino.
A ênfase, porém, foi o caso da menina Joana. Até porque a mãe da adolescente, a doméstica Antônia Gomes de Lima, também participou da conversa com as autoridades no prédio da prefeitura. Ela ficou o tempo toda calada, com uma expressão triste, ouvindo as cobranças de uns e a promessa dos policiais de que o crime não ficará impune.
O delegado Omena não adiantou muito, certamente para não atrapalhar as investigações, mas a impressão que ficou, junto aos profissionais de imprensa é de que a polícia já tem suspeitos e o responsável (ou responsáveis) pelo assassinato com requintes de crueldade pode ser preso nos próximos dias. (Na foto o delegado regional Marcos Omena e o tenente coronel Maranhão, que participaram da reunião na Prefeitura).
Confiamos ainda que tarde, no trabalho diuturno dos nossos policiais, para colocar atrás das grades esse grandissíssimo canalha. A polícia faz o trabalho dela, mas, a justiça através das nossas leis caducas, solta um crápula desses.
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Lamentavelmente, essa é a realidade! - A polícia prende, a Justiça solta. - Mas, esse emaranhado de leis existe por culpa do Congresso Nacional. - Não digo que a Justiça não tenha muita culpa, também. - Mas, a enxurrada de leis que escorrem todos os dias, do nosso parlamento, cria problemas até para os advogados. Porque estes têm de se manter em dia com a legislação. - E fica difícil acompanhar essa bagunça. - Em alguns casos, advogados citam uma lei e passam vexame, ao saber que ela foi revogada etc. - Outro ingrediente de cunho irresponsável é o fato de as nossas prisões não caberem mais tantos bandidos. - Por quê? - Porque o crime, para eles, compensa. - Visto que não cumprem as penas. - Por que não cumprem? - Por causa da própria legislação! - Mas, se cumprissem por inteiro as penas que lhes são impostas, o crime diminuiria. - Aí entra outra questão: os de colarinhos engomados continuariam praticando crimes contra o erário, formando quadrilhas, lavando dinheiro etc. e seguiriam, como seguem, sem nada pagar. - Só pagam aos advogados que os soltam. - Triste fim de um povo tupiniquim./.
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