MARCELO FAZ A DEFESA DO DOM MOURA

Depois de tantos "POR QUÊS" , sem querer ser repetitivo, mas também não querendo ser anônimo, indago a partir de agora uma série de PORQUES acerca do Dom Moura:

1. POR QUÊ as pessoas que sabem tanto sobre os problemas e as denúncias contra a Direção do Hospital Dom Moura, talvez até fartamente documentados, continuam anônimos?

2.POR QUÊ alguns comentaristas (não todos) intelectualóides que aqui escrevem, não resolvem sair um pouco da frente do Computador e decidem passar pelo menos um meio expediente (de forma anônima, o que lhes é comum!) na Emergência do Hospital Regional Dom Moura, observando o volume de atendimentos constantes (obrigação do Hospital, sei disso), a presença (ou ausência tão propalada) de médicos, e talvez aproveitem para observar as dezenas de ambulâncias da região que chegam aquela unidade com casos que poderiam ser resolvidos em suas cidades, até nos seus PSFs, mas preferem "inchar" aquele plantão e sobrecarregar o trabalho dos seus profissionais? Algumas ambulâncias de forma desumana deixam pacientes na calçada (hoje,famosa calçada) do Dom Moura, colocando em risco a vida destas pessoas e ali as abandonam.

3. POR QUÊ os funcionários insatisfeitos com as condições de trabalho e com a Administração atual não se reúnem (não apenas os 06 que estavam na porta do Hotel Tavares Correia, num arremedo de manifestação) e fazem POR ESCRITO um abaixo assinado para o Governo do Estado destituir a Diretoria do Hospital Dom Moura? Ou em caso mais extremo, PORQUE simplesmente esses funcionários que dizem sofrer pressões, perseguições e humilhações não pedem transferência para outra unidade de saúde do Estado?

4.NÃO ESCREVI TUDO ISSO, como Assessor de Imprensa do Hospital Dom Moura, cargo momentâneo que não muda minha posição de luta por Garanhuns, mas PORQUE canso de ver essa cidade se indignar com coisas que de fato podem e DEVEM ser investigadas, no entanto na hora da fala, a cidade cala ou se esconde covardemente atrás de pseudônimos e anonimato. Como um dos homens de imprensa de Garanhuns (há mais de 20 anos) lhes digo: A imprensa noticiou fatos nos últimos meses alusivos aos que se OUVIU acerca do Dom Moura. Deu para isso espaço livre para os seus leitores/ouvintes para explanarem seus pontos de vista, mesmo que agressivos. A resposta que o Governador Eduardo Campos não deu, não foi por que não tenha sido provocada pela imprensa e sim por que sua resposta seria previsível: O ministério Público e demais órgãos investigativos estão em ação e se detectadas irregularidades as mesmas serão amplamente publicadas e as providências tomadas. E PONTO.

Aqui defendo a nobre imprensa de Garanhuns: A imprensa tem a vocação nata de INFORMAR, REPORTAR E JAMAIS CRIAR FATOS. A imprensa portanto tem papel investigativo limitado, o que evita a levar a beira da irresponsabilidade, enlameando ou prejudicando a vida de pessoas, um mal por vezes irreparável. A própria Imprensa Garanhuense (assim mesmo, com “I” maiúsculo) é formada por cidadãos que tem suas dúvidas, suas angústias, mas tem acima de tudo o bom senso e a responsabilidade de não acusarem por acusar, apenas para agradar leitores, telespectadores, internautas ou ouvintes até alguns que desejariam E MUITO poder sentar na cadeira da Direção do “terrível” Hospital Dom Moura. Quando os fatos denunciados acerca de qualquer assunto forem desvendados, certamente essa mesma imprensa não se omitirá do papel de agente formador de opinião;

ÚLTIMO PONTO: Sou prestador de serviços ao Dom Moura e para isso sou honestamente pago. Não VENDO minha consciência, mas empresto meu talento para servir a uma causa que nesse caso é informar via releases constantes à imprensa o que acontece no órgão para o qual escrevo. Em meus textos, iniciados a cerca de apenas um mês e meio, remeto para a imprensa os fatos do dia a dia do Dom Hospital Regional Dom Moura, uma instituição com 70 anos que merece respeito, que gera cursos, capacitações, que atende milhares de garanhuenses, agrestinos e pernambucanos como um todo, que vem recebendo novos investimentos, e no qual milhares de pernambucanos vieram ao mundo. Esse, para quem não sabe, é o papel de uma boa assessoria. Mas minha redação nesse blog não faz parte do salário que recebo: Assim como cada um que trabalha no Dom Moura ou em qualquer outro órgão tem uma função e um salário, os teriam em qualquer outro lugar e comigo não é diferente. Eu, Marcelo Jorge, sou radialista e Publicitário por formação, tenho minha empresa, dezenas de bons clientes, uma vida sacrificada pelos compromissos diversos (creio que igual a maioria dos leitores e do titular desse blog) e também estou do lado da verdade como sempre estive.

Comentem, mas assim como fiz, mostrem o rosto.