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QUALQUER MÚSICA

"Qualquer Música" é um poema de Fernando Pessoa. Os versos foram musicados por Fagner há muito tempo atrás. São belos os versos, é bela a canção. Inspirado nas estrofes do talentoso e sensível português, escrevi um conto que será publicado na íntegra no próximo número do Correio Sete Colinas. É uma declaração de amor pela música e uma homenagem aos artistas que já partiram. Como presente de Carnaval antecipo este trecho no blog. Quem gostar, pode ler o texto inteiro quando sair o jornal:

“...Separavam as pessoas, indicavam salas, conduziam os indecisos pelos corredores. Um portão alto, largo e nele a inscrição: MÚSICOS. Entrou como sonâmbulo e sem medo, nada mais importava. Quem sabe fiquei louco? Quem sabe estou num hospício?
A sala ampla, cheia e vieram os sons. Movimentos das Quatro Estações, de Vivaldi, uma música tão bela que o despertou do sono, do torpor. Chegaram ecos do passado, da infância. Vicente Celestino cantou Coração Materno e nem havia gramafone. O ébrio estava ali, em carne e osso, usando chapéu e sorrindo. Estanho, mais ao seu lado estava a Patativa do Norte, Augusto Calheiros, que nem precisou abrir a boca para se ouvir o Senhor da Floresta.
Seria um céu só de brasileiros? Sim, porque se fosse universalizado poderia ver também o Frank Sinatra ou o John Lennon.
Noel Rosa, Adoniran Barbosa, Ataulfo Alves, Pixinguinha, Elis Regina, Clara Nunes, Dolores Duran, Maysa, Francisco Alves, Luiz Gonzaga, Sivuca, Rosinha Valença, Jessé, Cássia Eller, Gonzaguinha, Cazuza, Renato Russo. A turma inteira dos Mamonas e... Meu Deus! O maestro Heitor Vila Lobos em conversa com Chiquinha Gonzaga.  A cada movimento dava de cara com um artista.  Cantor, cantora, compositor ou um músico de uma determinada época...”

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