PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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Pesquisas Eleitorais

O PALAVRÃO DO PRESIDENTE

O presidente Lula, em discurso feito no Maranhão, disse que trabalha para tirar o povo da "merda". Como ele mesmo previu, já está sendo atacado por setores da mídia. Ontem mesmo, horas depois do pronunciamento do petista, Josias de Souza, da Folha de São Paulo, bateu no palavreado grosseiro do presidente e terminou sua nota ou artigo com essa estocada: "Que dicurso merda..."
Maurílio Ferreira Lima, ex-deputado federal pernambucano, que já foi filiado ao PMDB e aliado dos tucanos, defende Lula, como tem feito nos últimos tempos, alegando simplesmente que o petista foi ele mesmo, é autêntico. "Se fosse Fernando Henrique, diria num discurso que o povo precisa ser tirado dos dejetos fecais...", raciocina mais ou menos assim o inquieto Maurílio.
Lula pode estar errado, neste episódio, afinal de contas ele é o presidente da República do Brasil. Um ator pronuncia um palavrão na maior, cantores nos seus shows soltam palavrões e o público adora. A gente vai andando na rua, leva uma topada e reclama institivamente: "porra". Casais discutem, na privacidade do santíssimo lar, e vez por outras com os ânimos exaltados sai um "filha da puta", da parte dele, e "corno safado", da parte dela. A baixaria existe. Entre os pobres, os remediados e entre os ricos também. O que choca a consciência dos jornalistas intelectualizados e dos bem nascidos é um presidente chegar em público e pronunciar a palavra merda. Não interessa nem analisar as boas intenções anunciadas: "Eu quero tirar o povo da pobreza, da situação difícil, das dificuldades. Eu quero diminuir as desigualdades sociais, acabar com as injustiças deste país". Lula poderia ter falado assim, mais educado e comportado. Não seria ele mesmo, mas de alguma maneira alguém arranjaria um jeito de falar mal do cara, pois é desagradável ver um sujeito que veio de baixo com tanta petulância: ganhar duas eleições, governar melhor do que os intelectuais que lhe antecederam e ainda ter a coragem de um Caetano Veloso, que é um artista. Chegar assim, na frente do povo e das câmeras e pronunciar essa palavrinha de gente baixa: "Merda!". Querem mudar o Lula, mas não tem jeito. Esquecem que ele nasceu na zona rural de Caetés (então Garanhuns), engraxou sapatos em SP para sobreviver, foi metalúrgico, prefere cachaça no lugar de uísque, teve uma vida de "merda" durante a infância, juventude e boa parte da maturidade, não frequentou universidade. Querem educar o Lula, contudo ele prefere ser assim, grosseiro, autêntico e determinado. Mas o fato é que com todos esses defeitos ele fez muito mais pelo Brasil do que o imortal José Sarney e o poliglota Fernando Henrique. Esses dois nunca disseram merda em público, mas fizeram um bocado quando governavam o país.

2 comentários:

  1. Oi, Roberto.Estou te convidando para estar com os blogueiros hoje às 16 Horas na república do café, Shopping Brasil. Abraços Calvino

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  2. É isso ai temos que se pronuciar com palavras de entedimento facil,não adianta maquiar enfeitar e não agir.como muitos fizeram em poderes passados. cada vez mas me orgulho deste presidente e da minha cidade que tem gerado tantos homens e mulheres inteligentes.

    Parabéns pela reportagem.

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